terça-feira, 2 de julho de 2013

FALHAR OU NÃO FALHAR, EIS A QUESTÃO!

Recentemente juntei-me a um grupo de bloggers: pessoas que prestam assistência a familiares doentes, acamados, com necessidades especiais... Caregiving.com 

Tenho lido textos muito úteis, muito inspiradores, que renovam as minhas próprias ideias, que me fazem lembrar o que pensava ter esquecido. Um texto que achei especialmente marcante foi o seguinte, da Denise. Esta é uma tradução.

"Podemos falhar se estamos a tentar?

Certamente que não estamos a tentar falhar.

E mesmo assim, enquanto tentamos, damos de caras com falhanços. Um determinado serviço não valeu o dinheiro. Uma decisão tomada não parece a melhor. Um qualquer recurso não se torna viável. Uma ideia não funcionou. Uma solução causa mais problemas.

Alimentamos-nos de raivas e arrependimentos. Fumegamos em silêncio, ficando entregues a recriminações. Perdemos dinheiro. Gastamos tempo. Esquecemos-nos de aniversários importantes. Comemos Doritos e Oreos ao pequeno-almoço. Faltamos ao compromisso com o exercício físico.

Todos estes falhanços têm um tema comum: de facto estávamos a tentar sentir-nos melhores, estávamos a tentar ganhar, ultrapassar, manter o passo, ser bem sucedidos, amar, ser ouvidos. Todos os falhanços ocorrem enquanto tentamos chegar ao fim do dia.

Por outras palavras, todos os falhanços ocorreram durante o processo de darmos o nosso melhor, sendo corajosos.

Portanto, se não nos empenhámos em falhar, se simplesmente não tentámos ser cobardes, podemos continuar a achar que falhámos? E se damos o nosso melhor desde o momento em que nos levantamos até nos voltarmos a deitar, estaremos a falhar?

O falhanço só acontece quando paramos de tentar. Quando não nos damos a oportunidade de comer cereais e fruta amanhã ao pequeno-almoço, quando não tentamos que a hora de almoço funcione, quando não enviamos os parabéns aos que amamos, quando não nos permitimos usar um serviço diferente, encontrando novos e diferentes recursos, quando não dizemos o que temos a dizer, percebendo que noutros momentos o nosso silêncio é precioso.

Conforme vamos tentando, vamos falhando. Conforme vamos falhando, vamos aprendendo. Conforme vamos aprendendo, vamos fazendo melhor. Conforme vamos fazendo melhor, melhoramos, somos bem sucedidos. E conforme somos bem sucedidos, tornamos-nos uma melhor versão de nós mesmos - pessoas melhores, mais capazes de perdoar, de aceitar.

Portanto, a única maneira de sermos melhores é se tentarmos, sabendo que os falhanços com que nos deparamos ao longo do percurso são as pontes para o sucesso. Faz simplesmente parte da viagem.

Falhar não é de facto o nosso destino final. É antes a forma de começar."


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