quarta-feira, 10 de julho de 2013

LEVE SOPRO DE LIBERDADE



Quais são os limites da existência?

Aqui, habito a vida lenta…
Suaves brisas impelem o correr.
As horas presas,
Em ideias fechadas, turvas, ávidas.
Sondando o amanhã, avanço
Em anseios perdida,
De conjecturas alimentada.

De que serve o jogo da adivinha?
E por sonhar me perco no presente…

Do ontem trago a vida,
A fadiga,
A memória,
O coração,
Em revolto desalinho,
Da insatisfação perfeito camarada,
Travado nas encruzilhadas
Em que a razão se impõe
Levando com ela a quimera.

Porque trago a esperança,
Fechada,
Embrulhada,
Num leve sopro de liberdade,

Sem limites para a existência.

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