sexta-feira, 31 de maio de 2013

ENSAIO

"Se a política externa de qualquer estado se projecta em termos de interesse definido como poder, somos capazes de julgar as outras nações tal como julgamos a nossa."
                                                                                                                                                               Hans Morgenthau

Todos os homens nascem iguais, com a possibilidade de garantir através das suas acções, a sua segurança, de acordo com os seus interesses particulares. Numa pré-sociedade, devido à natureza igual de todos os homens, o instinto primordial de sobrevivência leva-nos a caracterizar as suas acções como naturais pondo-nos perante o que designamos por Estado de Natureza. Nesta sociedade, cada um dos actores está em disputa contra cada um dos restantes actores, individualmente - as bases de uma sociedade anárquica, sem governação.



Hoje, a nossa ideia de sociedade é bem diferente. Organizamos-nos socialmente, economicamente, culturalmente, geograficamente de acordo com um grupo de interesses comuns, que uma entidade governativa procura defender e estabelecer igualmente para todos os cidadãos, através do poder, através da influência, através da capacidade de controlar. A esta entidade governativa, soberana, damos o nome de Estado.

Cada homem busca a sua própria segurança, autonomia, poder, glória e prestígio, e será na base destes mesmos princípios que assentam os das Relações Internacionais. Para garantir a segurança mundial, são criadas organizações mundiais que dão voz às Relações Internacionais, e que têm como objectivo pôr em funcionamento mecanismos que garantam a segurança dos cidadãos dos diferentes estados.

Todavia, todos estes mecanismos estão subordinados a uma série de factores que dificultam as acções das Relações Internacionais: os próprios factores culturais, geográficos, políticos, económicos, sociais e ambientais. O que nos trás para a relatividade das condições existentes e das condições desejadas.

Quando o mundo se viu repentinamente confrontado com os acontecimentos do 11 de Setembro, a assombração do terrorismo possuiu o mundo inteiro. A seguir ao choque, procura-se encontrar os culpados de um massacre sem precedentes que deixara o mundo atónito e aterrorizado.

O papel dos media podia ter sido preponderante nesta procura, e na descrição dos acontecimentos que se seguiram. Os factos demonstram o contrário. A filtragem das notícias foi feita de modo a levar-nos a acreditar no que se desejava que acreditássemos.

A culpabilização de indivíduos e organizações por actos que consideramos imprescindível julgar é uma necessidade para o instinto de sobrevivência e para o utópico desejo de Paz permanente. Realmente, o desejo de controlo sobre os outros estados que põem em causa essa estabilidade que designamos por Paz parece impossível de conseguir, num mundo onde a sede de controlo, os interesses económicos e os interesses territoriais se sobrepõe aos interesses de segurança.

Internacionalmente, eram discutidos os próximos passos a dar após os acontecimentos de 11 de Setembro. A única solução parecia ser os Estados Unidos da América declararem guerra ao Iraque, à Al Qaeda, aos Talibãs, ao Bin Laden. O então presidente dos EUA, George W. Bush, deixou bem clara a opinião do seu estado ao declarar "Either you are with us, or you are with terrorism."



Os cidadãos americanos viram-se forçados a seguir os mandamentos da presidência, no que parecia uma total lavagem de cérebros, que uniu todos num mesmo propósito. Mas a verdade é que os cidadãos se viram impossibilitados de definir uma terceira linha de pensamento, opondo-se a qualquer uma das duas anteriores.

Na perspectiva do realismo, a conflitualidade entre estados é a única opção possível no caminho para a paz. Moralmente, os americanos tinham o direito de procurar "um" culpado, e "esse" culpado deveria, indubitavelmente, ser castigado pelo sofrimento infligido sobre eles. Só através da segurança é que se consegue sobreviver, e para haver, segurança tem que haver a capacidade de a proporcionar: PODER.

Logo, independentemente da possibilidade de se perceber o porquê do 11 de Setembro, independentemente de se tentar perceber o que levara um indivíduo, uma organização, um estado a montar um tal esquema de ataque a um estado inimigo; mais, independentemente do papel das relações internacionais como mediadoras do conflito que então nascia, o estado Americano não tinha alternativa senão contra-atacar: só se consegue a paz preparando a guerra.

Surgem então questões éticas. Muito além das questões morais, somos então obrigados a perguntar: eticamente, como devemos avaliar a atitude americana? A melhor forma de resolver este conflito terá sido infligindo uma tal força sobre o inimigo que possa por si ser também interpretada como um acto de terrorismo? Será através da força que os estados resolvem os conflitos internacionais? Não será o homem capaz de aprender com os seus erros evitando voltar a cometê-los, progressivamente encontrando soluções? Serão as conversações internacionais o caminho da paz? Ou não será ela - a paz - uma singela utopia?

É certamente mais fácil, para um estado soberano e hegemónico optar por uma atitude de ataque, demonstrando o seu Poder, do que perceber o que leva um estado minoritário a cometer uma tal atrocidade como a do 11 de Setembro, aparentemente inesperada. Na verdade, deve haver uma busca de factos. Que estrada levou à encruzilhada? Onde, como, porque e quando nasceu a necessidade de conflito? Devemos esperar que o homem evolua, aprenda, e altere os seus conceitos de estabilidade?

Ideologicamente, este seria o caminho. O idealismo considera possível uma ordem política internacional baseada na razão e na ética, na qual os estados se comportam de forma racional e moral. Num mundo subdesenvolvido não há compreensão para o capitalismo. Estes estados subdesenvolvidos, onde reina a pobreza e onde maioritariamente os jovens não têm acesso à educação, são levados a cometer actos atrozes como forma de luta contra o domínio. Muitos dos jovens destes países subdesenvolvidos não vêem outra opção de vida senão a militante, seguindo pais, avós ou simplesmente aqueles que os induzem na acto de compreender que a riqueza, o consumismo, fundamentalmente o capitalismo são os seus maiores inimigos.

Não nos perguntamos como surgiu a Al-Qaeda. Decidimos apenas que ela é um alvo a abater, porque foi ela a responsável pelo acontecimento que chocou o mundo (assim fomos ensinados). Moralmente, é justo que se encontrem os culpados e que estes sejam castigados. Eticamente, devemos perguntar-nos de que são culpados, e porque razão é dada aos Estados Unidos da América a supremacia do poder de invadir, destruir e dizimar populações.



Na verdade, o poder internacional é exercido de forma directa por grupos sociais politicamente organizados, baseando-se na posse de recursos económicos, sociais e acções de intervenção, com objectivos comuns. A tal se dá a definição de descentralização do poder - ou seja, a decisão final não depende de um único estado, mas sim da união de interesses de vários estados. O idealismo defende uma harmonia natural entre os interesses dos diferentes estados, como princípio fundamental do seu visionamente. Esses "interesses" devem apresentar-se complementares e não antagónicos. A paz é um interesse colectivo, cujo desrespeito é irracional e imoral.

Então porque razão invadiram os Estados Unidos da América o Iraque após o 11 de Setembro?

A história reza que os estados mais poderosos em termos bélicos e económicos detêm o poder sobre as minorias. Hitler quase dominou a Europa sob a crença de supremacia alemã. As forças aliadas ergueram-se e derrotaram a tirania de um estado equivocado com o seu papel. Poderão os EUA estar igualmente equivocados quanto ao seu papel?

Aqui a imprensa desempenha um papel fundamental, aparentemente denunciando uma história imoral que foi a da morte de milhares de inocentes num acto sem precedentes. mas podemos realmente acreditar nesta filtragem de notícias e opiniões? Devemos ou não achar que temos o direito de denunciar as atrocidades que o estado americano tem infligido sobre o estado iraquiano?

Aldeias inteiras, mulheres e crianças têm sido dizimadas com ataques relatados como erros tácticos. Podemos certamente apelidar esses ataques de actos de puto terrorismo. Ou não?

O poder internacional deve agir como? Estamos a dar o mesmo ênfase aos acontecimentos na Faixa de Gaza, aos acontecimentos na Síria que temos dado ao longo dos últimos onze anos aos acontecimentos nos Estados Unidos? Quem são afinal as vítimas?


Segundo Hans Morgenthau, a essência do realismo reside na necessidade de conservar, aumentar e demonstrar o poder. As relações políticas são definidas por regras objectivas, profundamente enraizadas na natureza humana. Pressupõe racionalidade e razoabilidade. E só assim se poderá verificar o melhoramento da sociedade. Na perspectiva do realismo está implícita a manutenção da integridade do território, das instituições, da política e da cultura, e apenas quando estiver garantida a sobrevivência se poderão considerar outros interesses. Viveremos em permanente guerra...

Assim se entende o posicionamento dos EUA: acima de tudo a sobrevivência do seu estado. Em última instância, devemos perguntar-nos: a política externa de qualquer estado projecta-se em termos definidos como poder. Seremos então capazes de julgar outras nações como julgamos a nossa?

Então, o que é o poder? É em primeiro a defesa dos interesses nacionais, relativizando os valores, e subordinando a moral e a ética.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

"A POESIA"

(escrito dia 22 de Novembro de 2011)

"A Poesia"

Quando pensamos que nada nos pode surpreender... Algo fabuloso acontece! O meu filho, de treze anos, deixou-me um texto no PC, para eu corrigir os erros... E foi o que fiz.

"A poesia é algo que vem de dentro de nós. é algo que está dentro do nosso coração e que habita o nosso cérebro, as nossas visões. É algo de que nós gostamos, algo que queremos, algo que precisamos contar, para que toda a gente o saiba.

É uma das melhores formas de nos relacionarmos com o mundo. É importante para descarregarmos todos os tipos de sentimentos e ideias, e com sorte, sem ferirmos ninguém...

Como muita gente pensa, a poesia não é só um texto que rima (ou não) e que nos pode trazer a fama e dinheiro.Tenho a certeza que os grandes poetas não escreveram poesia a pensar que iam ficar ricos e famosos. Não! A poesia é um mundo de diversão, de imaginação e de criatividade.

É importantes conhecermos a poesia, os poetas... É importante saber compreender a poesia. Quem sabe, a poesia não se torna das coisas mais importantes na nossa vida. Quem sabe não aprendemos a usá-la na nossa vida e a descobrir o mundo de outra maneira.

A poesia é importante para sabermos amar, respeitar, nos divertirmos e para cresermos! Para rescermos como humanos!"

Se me orgulho de quem tu és, quando me surpreendes, não cabo em mim! Uma das paixões da minha vida...



quinta-feira, 16 de maio de 2013

PANDORA

(escrito a 10 de Novembro de 2011)

Deixo-me pensar que está tudo eternamente bem, porque escolho acreditar que somos do bem, do amor, da boa vontade...

Assisto apreensiva, diariamente...

A tortuosa caixa abre, pela mão do Homem (e da Mulher), espalhando a apatia, que se reflecte apenas sobre o que de positivo se deveria procurar. Os sorrisos são vazios, as almas torturadas.

E esquecemos que dentro da caixa, aprisionada pelo descrédito, resta o mais ínfimo e infindável desejo de bem-querer... A Esperança!

Soltem-na!


quarta-feira, 15 de maio de 2013

DISPUTA

Esta noite foi do "caraças", com o meu Pai a chamar de meia em meia hora (senão menos) para o vestirmos porque a médica "estava quase a chegar". Tudo porque marquei um domicilio para hoje, e o meu Pai sabia.

Às tantas dou por mim a pedir paciência! "Por favor, seja qual for a força superior que por aí exista, dai-me força! Dai-me paciência para resistir, para fazer o que está certo, para falar com calma, para resistir ao sono! Por favor lembra-te de mim, mesmo que eu me negue a reconhecer a tua existência."

Já não falo de facilidades. Se tem que ser difícil, que assim seja! Mas a força!? Essa preciso dela como de "pão para a boca".

O meu Pai precisa de mim. A minha Mãe precisa de mim. Os meus Filhos precisam de mim. Mas mais que tudo, Eu preciso de mim. Tenho momentos em que tenho dificuldade em me lembrar de mim. Olho para dentro e encontro uma revoltada, raivosa, um zangada com a vida, uma perdida no tempo, como se essa força superior que nego tivesse carregado no meu botão de "Stand-by", embora mantendo o tempo a passar à minha volta.

Não! Não pensem nisso! Não tenho raiva dos meus Pais. Ai! De tudo o que poderia ter raiva não será certamente dos meus Pais. Tenho raiva do papel que a vida lhes reservou e me reservou. Mas também não aceito sugestões para lares. Não! Ninguém saberá tomar conta dos meus Pais como eu. Nem pensar!

E depois, considero a grande parte dos lares de idosos a nova forma de "chulice" (palavra feia mas verdadeira). Afinal, que trabalho dá um idoso que é colocado numa cama ou numa cadeira o dia inteiro, à espera de passar para a eternidade?

Eu seu a nossa visão se tolda consoante a vida que somos levados a viver. Tenho noção da realidade - embora tenha momentos em que preferia não ter. Não é possível controlar tudo. E haverá quem me apresente soluções. Mas ainda não acreditei em nenhuma.

O meu Pai tem os pés a começar a abrir feridas. Juro que esta era a parte que eu temia. Tive a minha Avó em casa 5 anos, acamada. E às tantas as escárias instalaram-se, bem como os tratamentos diários, os pensos diários e mesmo assim veio a gangrena e a amputação. Não devia ser permitido sofrer tanto para "terminar".

A Morte que me desafia cada vez mais de perto, deveria ser peremptória em todos os aspectos. Bolas! Não quero ser mal interpretada. Não quero que os leve. Mas Ela é certa. A única coisa certa para todos nós - até hoje!

Esta necessidade de desabafar, vem do grito abafado que sustenho. Desculpem-me! Mas tenho que culpar algo ou alguém, dê por onde der.


terça-feira, 14 de maio de 2013

O MEU PAI

(escrito em 17 de Junho de 2011)

Lembro-me da urgência que sentia em fazer dezoito anos.

Foi igual para ti, não foi?!

"Bolas - dizia eu - quando tiver dezoito anos poderei fazer o que me apetecer, quando me apetecer, com quem me apetecer. "

Mas o importante não é a independência que se adquire. Pedimos tanto para crescer que nos esqueccemos das responsabilidades e descobertas a que esse passo nos obriga. 

Aos quarenta e dois anos descobri que os meus pais estão velhotes.

O meu Pai... cego, doente cardíaco, a quem a demência senil não perdoou; o meu Pai com quem tanto discordei e que por vezes "amaldiçoei" (coisas!); hoje apetece-me aninhá-lo nos meus braços e embalá-lo, dizendo que está tudo bem. Gostava que ele pudesse ver através dos meus olhos ainda cheios de vida o caminho que o separa entre a cozinha e o quarto... gostava que ele não chorasse!

Por isso, vou ler para ele. Vamos juntos escolher os livros, os jornais, os panfletos, seja o que for, para tentar mantê-lo ligado a este mundo, enquanto caminhar sobre ele... O Meu Pai!


segunda-feira, 13 de maio de 2013

E SE TUDO MUDAR, OUTRAVEZ?

Também já deves ter tido aquele momentos em que te apetece  dar um pontapé na vida e causar um terramoto maior do que todo o futuro que se parece apresentar. É mortífera aquela sensação de querer perceber se amanhã vai ou não ser melhor do que hoje. E sabes perfeitamente que nem sempre funciona o "conta até 10 e respira fundo." Bah! Apetece logo no 2 partir a loiça toda! Ou então contar tão depressa que rapidamente poderás terminar e atirar com a loiça...

É que dar um berro também faz falta, bolas! Aquela frescura de manter o salto alto, sempre, não dá! De certa forma é saber que se tem o direito de tomar posse da nossa própria vida. Viver em função dos outros limites. Viver pendente, tem outros tantos.

Aplica-se a tudo! Verdade?! Até à família. Encontrar o caminho certo é ligeiramente mais complicado. E por vezes a única solução é quebrar laços, que provavelmente já nem eram laços, mas que mantinham a pretensão de o ser, em benefício das alegadas aparências.

Mais importante ainda é não permitir que te deitem ao chão. Se se puserem em cima de ti, vês-te numa séria aflição para te conseguires soltar e reerguer. Nem o teu "grito de Ipiranga" se mostrará infalível se permitires que te abafem a voz.

Então, que peso deves permitir que os desgostos tenham na tua vida?

Pessoalmente, dei tudo o que podia e o que não podia, para que tudo funcionasse. Durante os últimos anos senti crescer a minha mágoa pelo desprezo e desinteresse apresentados. É estranho assistir de mãos atadas (porque não consegues desatá-las) a uma família a dividir-se em duas... Dois em um, que não se completavam!

É como um luto... As mesmas cinco fases...

Primeira fase: NEGAÇÃO
Nesta fase negamos a existência do problema ou situação. Podemos não acreditar naquilo que nos está a ser dito ou que vemos; podemos querer esquecer que tal nos foi dito; podemos tentar não pensar no problema ou situação; e mais, pode-se chegar ao cúmulo de procurar argumentos que nos permitam fugir à realidade.

No entanto, acaba por chegar o momento em que já não é possível negar. E então? Aceitamos?

Segunda fase: RAIVA
Pois... surge a revolta, a raiva, por teres ficado em silêncio, por teres negado, por teres perdido tempo a tentar esquecer que a situação ou o problema existiam. É comum o aparecimento de emoções como revolta, inveja e ressentimento. E geralmente projecta-se toda essa energia negativa sobre algo ou alguém. A incapacidade de te conformares faz com que vejas toda a situação ou problema como uma completa injustiça.

Há solução?

Terceira fase: NEGOCIAÇÃO
Vamos lá então negociar! É uma espécie de compromisso que se assume cá por dentro... Não dizes a outros, mas fazes promessas, fazes pactos, qualquer coisa serve para poderes ter tudo de volta, como era.

E se estamos a falar das cinco fases do luto... "Há remédio para tudo, menos para a morte!" Certo?!

Acabas por descobrir que vais a meio do caminho. O processo ainda é longo. E se as promessas e os pactos não resolvem tudo, então?

Quarta fase: DEPRESSÃO
Tens que sofrer! Faz parte do processo de recuperação. Acabas por percceber que a cura não virá enquanto não chegar a profunda tristeza, uma profunda desolação, um sentimento de culpa inexplicável, uma falta de esperança, um medo terrífico do futuro incerto... Precisas de tempo, precisas de analisar, precisas de tentar perceber. É uma fase bastante introspectiva, talvez aquela em que "outros" terão dificuldade em te aceitar, e perguntarão: "Mas porque é que se isola?"

Mas tudo depende da tua força...

Quinta fase: ACEITAÇÃO
Vais acabar por entender... Vais acabar por perceber que não há como contornar a situação ou o problema. Tens que olhar de frente e em frente, com consciência da realidade. Nessa altura já conseguirás controlar as emoções, e tu terás uma noção bem mais clara das tuas possibilidades e das tuas limitações.

É claro que nem sempre será assim tão linear. Poderás encontrar-te num momento em que regressas a uma fase anterior, em vez de passares à seguinte. Mas tudo tem uma lógica, por mais distorcida que se apresente.

Fundamentalmente, é uma luta que te leva a expurgar a tua alma, o teu coração, afastando todas as forças negativas que te pressionam contra o chão. 

Lentamente, voltarei a colocar-me de pé!